KONDER, Leandro Augusto Marques Coelho (Rio de Janeiro, Brasil, 31/12/1935 – Rio de Janeiro, Brasil, 12/11/2014).
Filósofo, tradutor e professor, Leandro Konder destacou-se pela produção voltada ao debate teórico marxista e à estética e pela introdução de autores como György Lukács e Antonio Gramsci à cultura de esquerda.
Leandro Konder nasceu no dia 31 de dezembro de 1935. Seus pais eram Yone e o médico sanitarista e militante comunista Valério Konder. Devido aos inquéritos policiais estabelecidos após o levante comunista de novembro de 1935 contra seu pai, Leandro seria registrado somente em três de janeiro de 1936. Em clandestinidade, sua família não conseguia formalizar sua situação. Durante seus primeiros anos, morou na casa do avô materno, o também médico José Maria Coelho, lá permanecendo até 1937.
Com a família reintegrada, Leandro passou sua infância no Rio de Janeiro, nos bairros de Copacabana e Ipanema, tendo uma breve passagem por Natal no Rio Grande do Norte. Realizou seus estudos no Colégio Mello e Souza, única escola que frequentou. Em 1950, filiou-se à União da Juventude Comunista (UJC), após participar da campanha eleitoral de seu pai que concorria para uma vaga no Senado. Em pouco tempo, estaria plenamente envolvido no partido. Valério não concorreu pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), mas pelo pequeno Partido Republicano Trabalhista (PRT). Assim o fez porque a legenda comunista estava cassada desde 1947. Valério era um quadro importante do comunismo no Brasil, estando plenamente envolvido com seus projetos. Utilizava o PRT somente como um meio para conseguir se integrar ao processo eleitoral. Nas eleições de 1954, uma vez mais tentaria se eleger como senador, mas dessa vez a Justiça Eleitoral vetaria seu registro.
Leandro entrou no curso de Direito da Universidade do Rio de Janeiro no início de 1954. Formar-se-ia em 1958. Durante esse período, aprofundou seu gosto pelas letras. Ainda como discente, trabalhou no escritório de advocacia de seu tio, o advogado criminalista Evandro Lins e Silva. Em pouco tempo, esse parente lhe indicaria para um posto na Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, tornando-se assistente jurídico. Atuaria também como advogado trabalhista no início da década de 1960, trabalhando para o Sindicato dos Sapateiros e outras associações de classe.
Na mesma época, frequentou os cursos do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) onde teve aulas com os professores Álvaro Vieira Pinto, Ignacio Rangel, Paulo de Castro, Wanderley Guilherme dos Santos, Roland Corbisier e Nelson Werneck Sodré. Tinha contato, portanto, com uma série de intelectuais que compuseram parte importante das leituras desenvolvimentistas da realidade brasileira.
Desde o final da década de 1950 e principalmente a partir de 1960, Konder dedicou-se mais assiduamente à literatura, contribuindo em diversas publicações como Imprensa Popular, Novos Rumos, Diário de Notícias, Hora, Temas de Ciências Humanas, Estudos Sociais, entre outras. Dessa última, foi membro do conselho diretivo, sendo seu principal organizador o antigo secretário-geral do PCB Astrojildo Pereira. Os outros membros eram Armênio Guedes, Fausto Cupertino, Jacob Gorender, Jorge Miglioli, Mário Alves, Nelson Werneck Sodré e Rui Facó. Tratava-se de uma publicação, que circulou entre 1958 e 1964, de grande qualidade. A participação nessa revista possibilitou para Leandro contatos que seriam importantes durante toda sua trajetória. Seria por seu meio que conheceria o baiano Carlos Nelson Coutinho (1943-2012). A ponte se deu após Coutinho enviar um artigo, intitulado “Do existencialismo à dialética: a trajetória de Sartre”, para a publicação. No primeiro momento, desdobrou-se uma troca de correspondências na qual os rapazes debateram distintas temáticas em geral ligadas ao campo da teoria marxista. Com o tempo desenvolveriam uma grande amizade e uma notável parceria intelectual, manifesta em diversas obras.
No começo dos anos 1960, Leandro teve contato com o pensamento de György Lukács por meio de seu pai, que lhe presenteou com alguns livros do autor. Aprofundaria seus conhecimentos nos escritos do marxista europeu. Ainda naquela década, aproximar-se-ia de Lukács, tornando-se um correspondente e sendo um dos responsáveis por recepcionar sua obra no Brasil, juntamente de Coutinho. Desde o início dos anos 1960, atuava como tradutor de maneira esporádica. Sua primeira conversão para o português foi A origem da família, da propriedade privada e do Estado de Friedrich Engels, lançada pela editora comunista Vitória em 1960. Com o golpe de 1964, Leandro e sua família foram perseguidos. Sua demissão nos sindicatos em que trabalhava foi uma das primeiras consequências. Perdeu, assim, o seu meio de subsistência. Deixou a advocacia a partir de então. Para sobreviver, passou a trabalhar para a editora Civilização Brasileira de Ênio Silveira, realizando revisões e traduções. Também atuou como editor cultural do semanário comunista Folha da Semana, publicado entre 1965 e 1966. Ascenderia dentro do PCB nesse momento, tornando-se membro do Comitê Cultural.
Afastado dos meios jurídicos, Leandro iniciou uma ampla atividade intelectual como tradutor, tornando o esporádico em atividade profissional. Assumiria um papel fundamental na expansão do leque de obras marxistas traduzidas para a língua portuguesa. Juntamente de Carlos Nelson Coutinho, seria responsável por traduzir, prefaciar e organizar textos de Lukács como Ensaios sobre literatura (1965) e Introdução a uma estética marxista (1968). Também verteu O 18 Brumário de Luís Bonaparte(1978), Manifesto Comunista, Manuscritos econômicos-filosóficos, Salário, preço e lucro (1982) e Para uma crítica da economia política(1982) de Karl Marx e uma série de outros autores marxistas menos conhecidos como Lucio Lombardo Radice com Educação e Revolução(1968), ErnstFischer com A necessidade da arte(1971), Ágnes Heller com O cotidiano e a história (1972), Roger Garaudy com Marxismo do século XX (1967) etc. Várias dessas traduções foram feitas conjuntamente com a sua primeira esposa, Giseh Vianna Konder.
Nesse período, jovens intelectuais do PCB assumiriam um importante papel na condução de um processo reflexivo sobre as bases teóricas do partido, rompendo com alguns paradigmas stalinistas da organização. As revistas tornaram-se um espaço privilegiado do debate, trazendo traduções e textos de autores pouco conhecidos no Brasil como Lukács, Gramsci e Jean-Paul Sartre. O PCB parecia acenar para caminhos menos ortodoxos influenciados pelo processo de desestalinização. A Declaração de Março de 1958 indicava a democracia como uma questão vital na estratégia do partido. No entanto, ainda que a influência desses jovens tenha crescido na política cultural, encontravam-se marginalizados na direção partidária. Foi nesse momento que Leandro publicou seus primeiros livros: Marxismo e alienação(1965), Kafka: vida e obra(1966), Os marxistas e a arte(1967) e Marx: vida e obra(1968). Começavam a se delinear dois problemas que atravessariam toda a sua obra: a estética e a reflexão teórica marxista.
Em 1968, viajou para a Alemanha para receber uma medalha concedida ao seu pai pelo Movimento dos Partidários da Paz. Valério, que colaborara muitos anos nessa organização, falecera havia pouco tempo. Durante a viagem, foi para Budapeste entrevistar Lukács. O texto seria publicado pelo Jornal do Brasilem 24 de agosto de 1969. De volta ao Rio de Janeiro, foi preso e torturado. Em 1972, partiu novamente para a Alemanha, dessa vez não como viajante, mas exilado.
Nessa condição, discípulos de Lukács o ajudaram a encontrar uma universidade para fazer um doutoramento. Passou a trabalhar e morar na Universidade de Bonn onde o professor Rafael Gutierrez Girardot conseguiu-lhe um emprego de lektor de língua portuguesa. Estudava ao mesmo tempo na Universidade de Marburg/Lahn.
Nessa instituição, o docente Hans Heinz Holz aceitou ser seu orientador após receber uma carta de recomendação de Ágnes Heller. Posteriormente o professor Gutierrez-Girardot tornar-se-ia o orientador de sua tese sobre o escritor argentino Roberto Arlt, trabalho que nunca terminou. Durante sua estadia na universidade alemã, leu todos os volumes da coleção Dietz de Karl Marx e Friedrich Engels e todos os romances de A comédia humana de Honoré de Balzac. No âmbito da escrita, publicou apenas um livro: Introdução ao fascismo (1977).
Durante o exílio, manteve constante contato com Milton Temer, Carlos Nelson Coutinho, Armênio Guedes e outros comunistas em Paris. Participou de encontros e da organização de uma assessoria do Comitê Central do PCB na França. O grupo editou uma revista, intitulada Études brésiliennes, entre 1974 e 1978 e se caracterizava pela forte presença de ideias eurocomunistas. Em dezembro de 1978 retornou ao Brasil, encontrando um PCB relutante a acolher as ideias do grupo de Paris. Nessa conjuntura, iniciar-se-ia uma longa disputa pelos rumos do partido. Taxado de eurocomunista, o grupo de Konder tomou como fundamento teórico uma interpretação de Gramsci que colocava a democracia no centro da ação política dos comunistas. A principal expressão de tal posição foi o texto de Carlos Nelson Coutinho “A democracia como valor universal”, artigo suscitou diversos embates.
Nas disputas internas pela hegemonia do partido, os “renovadores”, vertente representada por Armênio Guedes no âmbito nacional e por Davi Capistrano da Costa em São Paulo, foram derrotados durante o Congresso Nacional do PCB de 1983 a 1984. Konder, identificado com tal grupo, optou por deixar o partido após a derrota. Mais tarde, ingressaria no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e no Partido Socialista Brasileiro (PSB). No entanto, pouco permaneceria nessas siglas. Tornar-se-ia membro do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1989. Em 2005, mudaria de siglas uma vez mais, tornando-se um dos fundadores do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Realizou esses movimentos acompanhado de seus companheiros Carlos Nelson Coutinho e Milton Temer.
As décadas de 1980 e 1990 foram períodos de intensa produção. Entre 1980 e 1983, Leandro publicou quatro livros: A democracia e os comunistas no Brasil (1980); Lukács (1980); O que é dialética? (1981); e Barão de Itararé, o humorista da democracia (1983). Em setembro de 1981, participou do Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América em Cuba, fazendo parte da delegação brasileira. Lecionou a disciplina Metodologia das Ciências Sociais no Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação do Instituto Metodista Bennett de 1982 até 1986. Ainda nos anos 1980, ingressaria no programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), defendendo sua tese de doutoramento em 1987. Em 1984, publicou O marxismo na batalha das ideias. Mais tarde, tornar-se-ia professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.
A publicação de seu artigo “O Curriculum Mortis e a Reabilitação da Autocrítica” na revista Presença em 1983 deu início a um processo de reflexão sobre a própria trajetória e a de seu partido. A revista fora idealizada por Davi Capistrano da Costa após sua destituição da direção estadual do PCB em 1983. A publicação visava ser um instrumento político-cultural de uma ala dissidente que se colocava como renovadora. Dela participaram Marco Aurélio Nogueira, Milton Lahuerta, Luiz Werneck Vianna, Maria Alice Rezende, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho.
Konder deixava o PCB após mais de trinta anos de militância. Desenvolveria tal reflexão nos seus escritos seguintes, principalmente em seu doutoramento defendido em 1987. Nesse trabalho, reconstituiu a recepção das ideias de Marx no Brasil nas primeiras décadas do século XX. O estudo foi publicado pela editora Campus em 1988 com o título A derrota da dialética: a recepção das ideias de Marx no Brasil até o começo dos anos 1930. A conclusão da obra afirma que houve o enrijecimento da teoria marxista entre os militantes, a banalização da autocrítica como um sistema de controle e o abandono da dialética. O texto, apesar de ter o campo analítico circunscrito entre o século XIX e os anos 1930, está profundamente influenciado pela conjuntura da década de 1980, época durante a qual Konder lutava pela renovação interna do PCB.
Nas duas décadas após a publicação de sua tese, teria uma produção numerosa, trabalhando distintos temas muito relacionados à estética e à teoria marxista: Walter Benjamin, o marxismo da melancolia (1988); Hegel, a razão quase enlouquecida (1991); Intelectuais brasileiros e marxismo (1991); O futuro da filosofia da práxis (1992); Flora Tristan (1994); Bartolomeu (1995); As ideias socialistas no Brasil (1995); A poesia de Brecht e a história (1996); Fourier, o socialismo do prazer (1998); O indivíduo no socialismo (2000); A morte de Rimbaud (2000); Os sofrimentos do homem burguês (2000); A questão da ideologia (2002); As artes da palavra (2005); Filosofia e educação. De Sócrates a Habermas (2006) e Sobre o Amor (2007). Leandro foi diagnosticado nesse momento com a doença de Parkinson.
Durante o final da década de 1990 e a década de 2000, Konder foi repetidamente homenageado. Em 1998, realizou-se na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Marília, São Paulo, a VI Jornada de Ciências Sociais. O evento foi dedicado a ele, tendo diversas mesas para refletir sobre sua obra e trajetória. Em 2002, a ocasião resultaria na coletânea “Leandro Konder: a revanche da dialética”.
Em 2006, afastou-se das aulas de graduação da PUC, mantendo-se apenas como professor do programa de pós-graduação. Nos seus últimos anos, publicou três livros: Memórias de um intelectual comunista (2008), Em torno de Marx (2010) e Os comuníadas estão chegando! (2013). Suas memórias lhe renderam o prêmio literário Casa de las Américas em 2010.
Sua última obra resultou de uma série de encontros organizados pelo cineasta Zelito Viana e sua esposa, Vera de Paula, a partir de 2004. Os encontros contavam com a participação de antigos comunistas, ex-comunistas e simpatizantes que se autodenominavam de comuníadas, em uma mistura entre Marx e Os Lusíadas de Luís de Camões. Pertenciam ao grupo: Ana Lucia Kurtz, Andrea Teixeira, Armenio Guedes, Carlos Nelson Coutinho, Claúdia Ahimsa, Claudia Furiati, Cristina Konder, Ferreira Gullar, Guguta Brandão, Henrique Caban, Jacob Kligerman, Leandro Konder, Leda Ebert, Lia Galdelman, Luiz Mário Gazzaneo, Magaly Cabral, Marcelo Cerqueira, Márcia Barroso do Amaral, Maria Cecília Comegno, Marisa Aguiar de Vasconcelos, Milton Coelho da Graça, Milton Temer, Nei Sroulevich, Petra Kligerman, Roberto Freire, Rogerio Monteiro de Souza (Rogerio “Senador”), Rosane Aguiar, Sérgio Cabral, Sônia Paiva, Teresa Otonni, Vera de Paula, Walter Carvalho e Zelito Viana.Nesse mesmo período foi coordenador da coleção “Marxismo e Literatura” da editora Boitempo e, a partir de 2003, membro do conselho editorial da revista Margem Esquerda, também pertencente à editora. Leandro faleceu no dia 12 de novembro de 2014 devido a complicações da doença de Parkinson.
Obra
Bibliográfica
- Marxismo e alienação: contribuição para um estudo do conceito marxista de alienação, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1965.
- Os marxistas e a arte: breve estudo histórico-crítico de algumas tendências da estética marxista, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967.
- Marx: vida e obra, Rio de Janeiro, Editora José Alvaro, 1968.
- Kafka: vida e obra, Rio de Janeiro, Editora José Alvaro, 1966.
- Introdução ao fascismo, Rio de Janeiro, Graal, 1977.
- A democracia e os comunistas no Brasil, Rio de Janeiro, Graal, 1980.
- Lukács, Porto Alegre, L&PM Editores, 1980.
- O que é dialética, São Paulo, Brasiliense, 1981.
- Barão de Itararé: o humorista da democracia, São Paulo, Brasiliense, 1983.
- O marxismo na batalha das ideias, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984.
- A derrota da dialética: a recepção das ideias de Marx no Brasil até o começo dos anos 1930, Rio de Janeiro, Campus, 1988.
- Walter Benjamin: o marxismo da melancolia, Rio de Janeiro, Campus, 1988.
- Hegel: a razão quase enlouquecida, Rio de Janeiro, Campus, 1991.
- Intelectuais brasileiros e o marxismo, Belo Horizonte, Oficina de Livros, 1991.
- O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI, São Paulo; Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.
- Flora Tristan: uma vida de mulher, uma paixão socialista, Rio de Janeiro, Dumara, 1994.
- Bartolomeu, Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1995.
- As ideias socialistas no Brasil, São Paulo, Moderna, 1995.
- A poesia de Brecht e a história, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996.
- Fourier: o socialismo do prazer, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1998.
- Os sofrimentos do “homem burguês”, São Paulo, SENAC, 2000.
- A morte de Rimbaud, São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
- (coautor: Frei Betto), O indivíduo no socialismo, São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2000.
- A questão da ideologia, São Paulo, Companhia das Letras, 2002.
- As artes da palavra: elementos para uma poética marxista, São Paulo, Boitempo, 2005.
- Filosofia e educação: de Sócrates a Habermas, Rio de Janeiro, Forma & Ação, 2006.
- Sobre o Amor, São Paulo, Boitempo, 2007.
- Memórias de um intelectual comunista, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2008.
- Em torno de Marx, São Paulo, Boitempo, 2010.
- Os comuníadas estão chegando, Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2013.
Hemerográfica
- (com György Lukács) “A autocrítica do marxismo: entrevista de Georg Lukács a Leandro Konder”, Jornal do Brasil, caderno especial, 24 de agosto de 1969, p. 5.
- “O Curriculum Mortis e a Reabilitação da Autocrítica”, Presença, n. 1, nov. 1983, p. 125-130.
- La obra de Konder publicada em revistas em voluminosa, puede ser superior a uma centena. Algumas revistas são: Estudos Sociais, Civilização Brasileira, Novos Rumos, Temas de Ciências Humanas, Hora e Presença.
Traducciones
- Ágnes Heller, O cotidiano e a história, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1972.
- Ernest Fischer, A necessidade da arte, Rio de Janeiro, Zahar, 1971.
- Friedrich Engels, A origem da família, da propriedade privada e do Estado, Rio de Janeiro, Vitória, 1960.
- ______; Karl Marx, Manifesto do partido comunista, 8. ed., Petrópolis, Vozes, 1998.
- György Lukács, Ensaios sobre literatura, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1965.
- ______, Introdução a uma estética marxista, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968.
- Karl Marx, 18 Brumário e cartas a Kugelmann, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.
- ______, Para a crítica da economia política; Salário, preço e lucro; O rendimento e suas fontes: a economia vulgar, São Paulo, Abril Cultural, 1982.
- ______, Manuscritos econômicos-filosóficos e outros textos escolhidos, 4. ed, São Paulo, Nova Cultural, 1988.
- Lucio Lombardo Radice, Educação e Revolução, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1968.
- Roger Garaudy, Marxismo do século XX, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1967.
Cómo citar esta entrada: Castro, João Victor Lourenço de, Maldonado, Luccas Eduardo (2021), “Konder, Leandro”, en Diccionario biográfico de las izquierdas latinoamericanas. Disponible en https://diccionario.cedinci.org