NAZARETH, Agripino (pseudônimo: Chacon Leite e Luigi Vampa) (Salvador, capital da província -depois estado- da Bahia, 24/02/1886 – distrito de Iguaba Grande, município de São Pedro da Aldeia, estado do Rio de Janeiro, 01/08/1961)
Filho da dona de casa Maria Bernardina Nazareth e Antonio Agripino de Souza Nazareth, um militar de carreira que serviu nos estados do Amazonas, Bahia, Paraíba e Pernambuco, ocupando os postos de primeiro sargento e alferes em 1890 e as patentes de tenente em 1894 e capitão do Exército brasileiro em 1903. Em 1906, ele recebeu uma medalha de ouro por contar mais de trinta anos de “bons serviços” ao país, falecendo em 1910.
Entre 1902 e 1907, Agripino Nazareth morou na capital do estado de Pernambuco com seus familiares, onde iniciou seus estudos superiores pela então Faculdade de Direito do Recife. Em seguida, matriculou-se na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, antiga Capital Federal, local em que ficou até março de 1908 e concluiu o 4º ano do curso. Em fevereiro de 1909, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se bacharelou em Ciências Jurídicas e Sociais em 11 de dezembro de 1909 aos 23 anos.
Desde muito cedo, quando se mudou para o Recife, Agripino Nazareth dedicou-se ao jornalismo político, às vezes usando o pseudônimo Chacon Leite e Luigi Vampa. Ainda em 1902 o jovem Agripino escreveu para três periódicos: A Pimenta – folha noticiosa e humorística; O Besouro –Ilustrado e Humorístico; O Arara –Crítico e Ilustrado. Em 1904, aos 18 anos de idade e cursando o primeiro ano da Faculdade de Direito do Recife, Nazareth já colaborava com A Província, o antigo órgão do Partido Liberal em Pernambuco no período imperial, no qual o advogado Joaquim Nabuco (1849-1910) escreveu artigos em defesa da abolição da escravidão e de sua candidatura a deputado geral pelo primeiro distrito de Pernambuco. A Província também publicou artigos sobre o general Emídio Dantas Barreto (1850-1931), que sob a República combateu a oligarquia chefiada por Rosa e Silva.
Em 1905, Nazareth conclamou seus colegas da Faculdade de Direito do Recife e da Escola de Farmácia a apoiarem a candidatura presidencial do tenente-coronel do Exército e senador federal Lauro Nina Sodré e Silva (1858-1944), antigo político republicano do Pará que integrava os círculos militares positivistas e florianistas que identificavam o Exército com o povo e com a democracia. Lauro Sodré tinha ganhado notoriedade por seu envolvimento na Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em novembro de 1904, quando liderou a oposição à vacinação obrigatória no Senado Federal e no Centro das Classes Operárias, a organização fundada e presidida pelo médico socialista Vicente Ferreira de Souza (1852-1908).
A partir de maio de 1909, cursando o último ano da Faculdade de Direito de São Paulo, Agripino Nazareth se aliou a centenas de militares e acadêmicos, a exemplo de Maurício de Lacerda (1888-1959), quartanista na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, para fazer uma longa campanha em favor da candidatura presidencial do marechal Hermes da Fonseca, então ministro da Guerra, contra o senador Ruy Barbosa (1849-1923), da Bahia. Vitorioso no pleito de 1 de março de 1910, Hermes da Fonseca nomeou Maurício de Lacerda seu oficial de gabinete. Lacerda, por sua vez, que se formara no final de 1909, elegeu-se deputado estadual em 1910 e conselheiro municipal do Rio de Janeiro e deputado federal várias vezes ao longo dos anos 1910 e 1920, tornando-se companheiro de Agripino Nazareth em diversas frentes de luta.
Em maio de 1911, o jornalista Pedro Avelino, natural do Rio Grande do Norte, recém-nomeado prefeito do Departamento do Alto Juruá, no Território do Acre, nomeou Agripino Nazareth para o cargo de delegado de polícia do Tarauacá, uma região que ainda não havia sido desmembrada do Juruá. Agripino, então com aproximadamente 25 anos de idade, realizou viagens exploratórias pelo território durante três meses, conheceu as condições de vida e de trabalho dos seringueiros, reorganizou os distritos de paz, nomeou comissários e subdelegados de polícia, prendeu indivíduos acusados de praticar violência para fins políticos, conduziu o recenseamento da população local, montou uma escola noturna para adultos e um “posto de desinfecção” contra a varíola nas imediações do rio Tarauacá. Em dezembro de 1911, Nazareth assumiu o cargo de secretário do prefeito Pedro Avelino, na cidade de Cruzeiro do Sul, sede do Alto Juruá, sendo substituído no cargo de delegado pelo coronel Antonio Pereira da Silva.
De volta ao Rio de Janeiro em 1912, Agripino passou a trabalhar como professor na Escola Livre de Direito, Farmácia e Odontologia do Rio de Janeiro e como jornalista no diário A Época, por meio do qual desencadeou um vigoroso combate às oligarquias dominantes do Nordeste do Brasil até 1919. No final de 1915, como parte dessa campanha antioligárquica, Agripino se envolveu em uma série de conspirações visando a promover uma sublevação de praças e sargentos do Exército, da Marinha de Guerra, da Brigada Policial e do Corpo de Bombeiros da então Capital Federal com o objetivo de depor o presidente Wenceslau Braz (1868-1966) – que havia sido eleito vice-presidente de Hermes da Fonseca no quadriênio anterior com apoio de Nazareth e Lacerda – e instaurar uma República Parlamentar no Brasil chefiada pelo general Dantas Barreto, então presidente (governador) do estado de Pernambuco.. Além de Agripino Nazareth, o complô teve a participação do advogado e deputado federal Maurício de Lacerda e de vários outros indivíduos engajados no jogo político da Primeira República, como o coronel reformado do Exército Alexandre José Barbosa Lima (1862-1931), o também advogado e deputado carioca Vicente Ferreira da Costa Piragibe (1879-1959), o médico e também parlamentar do Rio de Janeiro Maurício de Medeiros (1885-1966), os deputados federalistas gaúchos Pedro Moacyr (1871-1919) e Raphael Cabeda (1857-1922) e o jornalista José Georgino Alves e Sousa Avelino (1888-1959), editor do Rio-Jornal e filho do publicista potiguar Pedro Avelino, o mesmo que havia conseguido um emprego de delegado de polícia para Agripino Nazareth anos antes no Acre.
Setores da classe operária foram mobilizados e reuniões preparatórias foram feitas, inclusive na redação do jornal A Época, do qual Agripino era redator-chefe, na residência do próprio Nazareth, em São Cristóvão, e do pai de Lacerda, em Vassouras. Inicialmente prevista para o dia 24 de dezembro, a revolta teve que ser antecipada para 18 de dezembro de 1915, pois circulou a notícia de que generais e comandantes de corpos preparavam manobras militares, o que despertou a desconfiança das lideranças de que o governo descobrira a conspiração. De fato, o complô foi descoberto e sufocado, e centenas de militares foram presos e expulsos de suas corporações. Novas tentativas de promover a derrubada do governo foram feitas nos primeiros meses de 1916, mas elas também foram derrotadas e seguidas de uma escalada repressiva contra os sargentos.
Em 1917, o ano das grandes greves gerais que abalaram o Brasil, Agripino aliou-se ao crítico literário e jornalista libertário, depois fundador do Partido Comunista do Brasil (PCB), Astrojildo Pereira (1890-1965), ao médico anarquista Fábio Luz (1864-1938), ao escritor Lima Barreto (1881-1922) e novamente ao deputado Maurício de Lacerda para, por meio do jornal carioca O Debate, atacar o domínio oligárquico, criticar o descaso do governo federal em relação à questão social e defender os trabalhadores do Brasil e a Revolução Russa da campanha caluniosa da imprensa contra o país dos Sovietes.
Em novembro de 1918, Agripino se envolveu em mais uma conspiração no Rio de Janeiro, juntando-se a vários líderes libertários, a exemplo do professor José Rodrigues Leite Oiticica (1882-1957), o jornalista Astrojildo Pereira, o operário espanhol Manuel Campos, os tipógrafos Carlos Dias, Everardo Dias (1883-1966) e João da Costa Pimenta (1890-1975), o médico Álvaro Palmeira (1889-1992) e José Elias da Silva, com o propósito de instaurar uma República de Operários e Soldados no Brasil. A chamada Insurreição Anarquista de 1918 contou com a adesão dos operários têxteis, metalúrgicos e da construção, que deflagraram greves, mas o movimento havia sido infiltrado pelo tenente Jorge Elias Ajus e foi desbaratado pelas forças governamentais em seu nascedouro. Nazareth testemunhou que ainda permaneceu no Rio de Janeiro, escrevendo para o periódico A.B.C., até janeiro de 1919, quando foi pronunciado pela participação no complô ao lado dos libertários em novembro de 1918. Para não ser tragado pela escalada repressiva que se seguiu, Agripino refugiou-se no estado do Espírito Santo. Depois seguiu para Salvador, onde exerceu uma proeminente liderança sobre a classe operária baiana nos anos de 1919-1921.
Em junho de 1919, quando se autoproclamava socialista coletivista, Agripino liderou milhares de operários na primeira greve geral da Bahia. O movimento, que teve início no dia 2, paralisou todas as obras de construção, oficinas, manufaturas e fábricas, o porto, os transportes urbanos, ferroviários e marítimos, as usinas de produção de energia e iluminação pública e a telefonia de Salvador. O comércio foi obrigado a fechar as portas. Um Comitê Central de Greve (CCG) foi criado sob a orientação de Agripino, que também redigiu e entregou ao governo e aos patrões um Memorial contendo as razões da greve geral e as reivindicações dos grevistas (jornada de oito horas, aumento salarial, abolição do trabalho infantil, isonomia salarial entre homens e mulheres que exercessem as mesmas funções e respeito ao direito de greve e de organização sindical). Em 9 de junho, o Centro Industrial do Algodão capitulou e divulgou um boletim no qual informava que cedia em todas as pretensões dos operários têxteis. Novos acordos se seguiram, de modo que no dia 10 de junho de 1919 a cidade voltava ao normal com a vitória dos trabalhadores. Em julho e setembro de 1919, novas greves com a mesma pauta foram feitas no Recôncavo e nas fábricas têxteis da capital baiana, respectivamente, com o objetivo de estender e preservar as conquistas de junho.
Agripino foi o dirigente, também, do Primeiro Congresso dos Trabalhadores Baianos, realizado entre 14 e 20 de julho de 1919, reunindo 26 delegados de dez sindicatos. A fundação da Federação dos Trabalhadores Baianos (FTB), em 13 de fevereiro de 1920, foi seu desdobramento mais importante. Em julho de 1920, a FTB já agrupava dezesseis sindicatos e mais de 25 mil trabalhadores. A revista Germinal, editada por Agripino entre março e maio de 1920, repercutia a atuação da FTB junto ao operariado. Mas, em setembro daquele ano, o Sindicato dos Pedreiros e Carpinteiros, a principal entidade da FTB, rompeu com o sindicalismo reformista e aderiu ao sindicalismo revolucionário, passando a publicar o jornal A Voz do Trabalhador até outubro de 1922.
Em agosto de 1920, Agripino fundou o Partido Socialista Baiano (PSB), contando com sólida base operária. O PSB chegou a lançar, sem sucesso, os nomes de Maurício de Lacerda ao Senado e de Agripino Nazareth à Câmara dos Deputados. Em janeiro de 1921, após o fracasso das greves dos operários têxteis e carregadores das docas, e em meio às denúncias de que a polícia havia descoberto dinamites espalhadas pela capital baiana, Agripino foi preso e deportado para o Rio de Janeiro.
Em meados de 1921, Nazareth se associou aos advogados socialistas Maurício de Lacerda, Evaristo de Moraes (1871-1939), Nicanor do Nascimento (1871-1948) e Joaquim Pimenta (1886-1963), ao tipógrafo anarquista (depois comunista) espanhol Everardo Dias (1883-1966) e ao jornalista Afonso Schmidt (1890-1964) para fundar o Grupo Clarté brasileiro. A organização brasileira foi duramente criticada por Astrojildo Pereira, que se negou a integrá-la em função da filiação de Nicanor do Nascimento, acusado por Pereira de ser um político burguês e oportunista.
No dia 24 de dezembro de 1923, quando contava aproximadamente 37 anos de idade e 2 que havia retornado para o Rio de Janeiro, Agripino casou-se com Maria de Lourdes Lacerda Lyra da Silva (depois, Maria de Lourdes Lyra de Nazareth), filha de José Lyra, funcionário do London Bank, e Maria Luiza Lyra Charard. O casal teve quatro filhos: Terezinha Nazareth, Maria Lúcia Nazareth, Agripino Nazareth Filho e Glória Nazareth.
Em 1º de maio de 1925, Agripino Nazareth e Evaristo de Moraes fundaram um novo Partido Socialista, desfrutando de forte influência sobre o operariado do estados da Bahia e Paraná e da Capital Federal, inclusive concorrendo às eleições para o legislativo municipal do Rio em 1926 e à Câmara Federal em 1927. Apesar de o Partido Socialista do Brasil (PSB) usar as páginas do diário Vanguarda para defender um programa socializante e o reconhecimento da União Soviética pelo governo brasileiro, seus líderes sofreram duras críticas de Octavio Brandão (1896-1980) e do PCB através do jornal Voz Cosmopolita.
Em 1927, Agripino escrevia para o jornal A Manhã, fundado pelo advogado e jornalista pernambucano Mário Leite Rodrigues (1885-1930) em 29 de dezembro de 1925 no Rio de Janeiro. A Manhã fez ampla cobertura das campanhas eleitorais e da atuação parlamentar de Maurício de Lacerda no Conselho Municipal do Rio de Janeiro e na Câmara Federal. Em função de dificuldades financeiras, Mário Rodrigues vendeu A Manhã e, em 4 de outubro de 1928, Agripino Nazareth se tornou diretor e redator-chefe desse diário, dando seguimento e até ampliando o noticiário sobre a atuação política de seu antigo companheiro Maurício de Lacerda, inclusive os conflitos que ambos tiveram com os comunistas. Em dezembro de 1929 o jornal A Manhã deixou de circular. Agripino publicou alguns de seus artigos também no Diário da Manhã, do Recife, para o qual contribuíam, ainda, o advogado comunista Cristiano Cordeiro (1895-1987), Maurício de Lacerda, Joaquim Pimenta e o general Dantas Barreto.
Em 1929, Agripino Nazareth participou ativamente da campanha da Aliança Liberal, inclusive por meio do Diário de Notícias, do Rio de Janeiro, do qual foi redator-chefe até novembro de 1930. Tomou parte da chamada Revolução de 1930 e ingressou no governo de Getúlio Vargas (1882-1954), integrando-se ao recém-criado Ministério do Trabalho, indústria e Comércio (MTIC), a convite de Lindolfo Collor (1890-1942), primeiro titular da pasta. A imprensa noticiou que seu cargo era o de Consultor Técnico do Departamento Nacional do Trabalho (DNT), mas sua ficha funcional o qualificou como patrono daquele órgão. No MTIC ele reencontrou os advogados Evaristo de Moraes, Joaquim Pimenta e Deodato Maia, o literato e jornalista gaúcho Carlos Cavaco (1878-1961) e outros. Nesse momento, o discurso de Nazareth (e de outros socialistas oriundos da Primeira República) assumiu caráter explicitamente anticomunista e de negação da política. Mas isso não o impediu de, em maio de 1933, apelar para os eleitores baianos mais uma vez na tentativa (mal-sucedida) de se eleger deputado constituinte pela Ação Social Proletária, formada por sindicalistas ligados ao MTIC e ao interventor da Bahia, Juracy Magalhães (1905-2001). Seus laços com a classe operária baiana, porém, ainda eram razoáveis. Tanto que em abril de 1936, Agripino, então procurador do DNT-MTIC, tomou parte do 1º Congresso da União Sindical dos Trabalhadores Baianos na qualidade de representante do ministro Agamenon Magalhães e presidente de honra do conclave.
Em 1º de maio de 1941, data em que a Justiça do Trabalho foi efetivamente implantada, Agripino se tornou procurador de seu órgão supremo, o Conselho Nacional do Trabalho (CNT), chegando a ocupar a posição de Procurador Geral interino do CNT durante a licença para tratamento de saúde do titular, Deodato da Silva Maia Junior (1875-1941). Em 1946, a Justiça do Trabalho saiu da órbita do Poder Executivo e foi colocada na esfera do Poder Judiciário. O CNT deu lugar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), e os procuradores, como Agripino, passaram a integrar o Ministério Público do Trabalho.
Após o suicídio de Vargas, em agosto de 1954, João Café Filho (1899-1970) assumiu, interinamente, a presidência da República, e se lembrou de que, antes da vitória da Revolução de 1930, passara dificuldade até que Agripino, diretor do jornal A Manhã, o contratasse como redator daquele diário carioca. Ocorreu-lhe, então, convidar o amigo para assumir uma cadeira de ministro do TST, mas Agripino declinou da oferta, alegando que não possuía vocação para juiz, preferindo continuar estudando as leis e emitindo pareceres sobre os processos na qualidade de procurador do trabalho. Em função de uma anotação errada em sua ficha funcional, Agripino Nazareth foi aposentado compulsoriamente no cargo de Procurador do Trabalho de 1ª Categoria do Ministério Público da União junto à Justiça do Trabalho com 3 anos de atraso, em 24 de fevereiro de 1959, aos 73 anos.
Agripino Nazareth faleceu no dia 1 de agosto de 1961, contando 75 anos de idade, no distrito de Iguaba Grande, então pertencente ao município de São Pedro da Aldeia, próxima a Cabo Frio, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, local para o qual havia se mudado anos antes de se aposentar.
Obra
A despeito de ter sido editor / redator / colaborador de vários jornais e revistas do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, e de ter escrito milhares de artigos na imprensa, Agripino não publicou livros. Os principais periódicos nos quais ele escreveu foram os seguintes
- A Época, Rio de Janeiro, 1912-1919
- Rio Jornal, Rio de Janeiro, 1915
- O Debate, Rio de Janeiro, 1917
- A.B.C., Rio de Janeiro, 1918-1919
- Germinal, Salvador, 1920
- Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 1928-1930
- A Manhã, Rio de Janeiro, 1925-1929
- Vanguarda, Rio de Janeiro, 1925-1926
- Revista do Serviço Público, Rio de Janeiro, 1939-1940
Cómo citar esta entrada: Castellucci, Aldrin Armstrong Silva (2020), “Nazarteh, Agripino”, en Diccionario biográfico de las izquierdas latinoamericanas. Disponible en https://diccionario.cedinci.org
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